As poéticas do cinema. A poética da terra e os rumos do humano na ordem do fílmico
As poéticas do cinema. A poética da terra e os rumos do humano na ordem do fílmico

As poéticas do cinema. A poética da terra e os rumos do humano na ordem do fílmico

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Primeiro invento científico e técnico, o cinema não demorou a transformar-se num espectáculo, que rapidamente passou a apoiar-se numa indústria. Desde cedo foi também considerado como uma arte específica, baseada numa linguagem própria. Cumpridos mais de 100 anos de vida, e na viragem do século e do milénio, considerou-se útil voltar a questionar o estatuto artístico dele, numa época de grandes transformações tecnológicas nos meios de criação de imagem e de som. Para o fazer, partiu-se do conceito de Poética, de origem aristotélica, nomeadamente da reflexão de Hegel sobre a poética como arte específica e como critério de avaliação do carácter artístico de cada uma das outras artes. Tiveram-se também presentes outros conceitos de poética, nomeadamente os que são já contemporâneos do cinema. Foi igualmente considerado pertinente questionar o conceito de cinema - o que se justifica especialmente numa era como a nossa de acelerada transformação tecnológica - e a inscrição da imagem cinematográfica num mundo em que proliferam imagens de natureza diferente.

 

Autor: Carlos Melo Ferreira