Acessibilidade: Como construir uma identidade
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10,00 €  
IVA incluído.

Catálogo que resulta de um projecto educativo desenvolvido e orientado por Vasco Araújo e realizado a convite das Galerias Municipais/EGEAC inserido no programa DESCOLA.
Vasco Araújo em conjunto com quarenta alunos do agrupamento escolar Rainha Dona Leonor levou a cabo quatro sessões de exercícios de debate em torno dos temas Cidadania, Fronteira, Liberdade/Igualdade, Reconhecimento. Essas sessões desembocaram numa manifestação/performance em abril de 2019 na qual os alunos do 10º e 11º ano levaram à rua cartazes coloridos com frases e palavras oriundas dos debates anteriormente realizados. Publicação com textos de Maria Teresa Cruz, Mamadou Ba e Sara Antónia Matos e Pedro Faro e Tobi Maier.

“A experiência estética e as metodologias criativas e artísticas revelam-se assim fundamentais para a constituição do conhecimento, das diferenças de cada subjectividade e da participação na comunidade. Esta questão epistemológica, e simultaneamente política, faz com que, através da arte, se chegue às áreas da educação e da pedagogia sem que cada uma se torne subsidiária das outras”
-Sara Antónia Matos e Pedro Faro

“Tomando estes exemplos, Araújo propõe-se a pensar e trabalhar a posição do indivíduo na sociedade na condição de que lhe seja dada voz, de que sejam criadas plataformas para que essa voz se faça ouvir dentro de uma multidão de vozes e que possa ser escutada ou até amplificada como integrante de um coletivo. Apenas unidos podemos criar uma voz com repercussão numa esfera sociopolítica mais ampla e obter visibilidade num panorama mediático cada vez mais esquizofrénico e acelerado.”
-Tobi Maier

“No encontro com as obras de Vasco Araújo, na experiência aberta pelas próprias obras, compreendemos bem em que medida o valor político da arte reside precisamente no seu poder para enquadrar e organizar de certos modos o sensorium – como terá dito Rancière -, na sua partilha estética de visibilidades e invisibilidades, de lugares de fala e de escuta, de pertença ou não pertença a um espaço e tempo comuns (cf Rancière 2000).”
-Maria Teresa Cruz

“Em Portugal, o racismo e a sua negação são marcadores no debate público sobre o lugar da diferença numa sociedade que continua a pensar-se culturalmente homogénea, pois estrutural e historicamente ancorada numa herança colonial cuja catarse histórica ainda está por concretizar.”
-Mamadou Ba

Textos Maria Teresa Cruz, Mamadou Ba e Sara Antónia Matos e Pedro Faro, Tobi Maier
Tradução e revisão Gillian Sneed, KennisTranslations
Fotografia José Frade/EGEAC
Design gráfico Paula Prates
Edição Galerias Municipais/EGEAC |  2020
Nº pp. 216
Capa mole
Idioma PT, EN